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Seja bem vindo a bordo do veleiro Brutus. Estes são os primeiros dias de nosso diário de bordo. Nosso destino? Qualquer lugar onde possamos aprender algo olhando para os detalhes. Neste capítulo conheça a vida de Celso, Duda e Zara, estilistas que moram e trabalham em seu veleiro.
Celso é designer de jóias e Duda estilista. A internet faz com que não importe tanto o lugar onde eles trabalham, se transformado assim em verdadeiros nômades digitais. Atualmente estão na marina Porto Bracuhy em Angra dos Reis, onde passam a maior parte do tempo com o seu Fast 345, um veleiro da década de 80.
Eles contam como é o dia-a-dia da vida no mar, enjôos e o que sentem falta na vida a bordo. Eventualmente sentem falta de ir para São Paulo comprar alguma coisa diferente, mas é só. Saíram de um grande apartamento na Oscar Freire para o seu barco, que não deve dar 30 metros quadrado. É uma história de desapego e contato com a natureza, inspiradora mesmo para aqueles que nunca imaginaram morar no mar. Será que estamos alienados, achando que a nossa vida é a única possível. Será que quanto mais luxos e serviços melhor?
Falam também de um perrengue que passaram logo no início de suas aventuras com o veleiro, passando por um temporal. Mas segundo Celso, quem gosta esquece rápido.
Na volta Adriano Plotzki conta que conforme vai chegando em terra o estresse volta aos poucos, como a descompressão dos mergulhadores. Talvez se você subir com muita calma para São Paulo, tão rapidamente, também não faça muito bem.
Camões disse que navegar é preciso, mas velejar não tem tanta precisão assim, depende do vento.
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